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Desvios do INSS poderiam ser evitados, mas 5 desembargadores e 2 juízes se declararam suspeitos

Os desvios das aposentadorias de pensionistas do INSS poderiam ter sido evitados caso a Justiça tivesse tido senso de urgência. O Jornalismo da Band, de forma exclusiva, teve acesso a uma ação civil pública que foi impetrada no Tribunal Regional Federal da segunda região no Espírito Santo em 2024 com validade para o Brasil todo que visava evitar os descontos.

A ação se baseia nos levantamentos da Controladoria Geral da União, do Tribunal De Contas da União e do portal da transparência, que mostram que associações supostamente representativas vinham desviando mensalmente aproximadamente 300 milhões de reais das verbas previdenciárias de milhões de pessoas. Somando R$ 9 bilhões de reais nos últimos dez anos.

As investigações apontaram que mais de 90% dos descontos careciam de qualquer forma de autorização legítima, revelando um padrão de conduta das associações que oscila entre a manipulação explícita e a usurpação descarada de recursos.

Cinco desembargadores TRF2 se declararam suspeitos para julgar o escândalo das associações. Roy Reis Freide; Poul Erik Dyrlund; Guilherme Couto de Castro; Vera Lucia Lima da Silva; e Ferreira Neves.

O Desembargador Luiz Norton aceitou o caso depois de redistribuição, mas não viu necessidade de urgência na análise. Logo em seguida, foi a vez de dois juízes recusarem o caso.

Mensalão do INSS
A Polícia Federal já prepara um relatório para enviar ao Supremo Tribunal Federal com a ligação de deputados e senadores, que têm foro privilegiado. Os políticos são suspeitos de receberem o “Mensalão do INSS”, como revelado com exclusividade pelo Jornal da Band na semana passada.

Com informações Band

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