
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (27), apontou que 37% dos entrevistados avaliam negativamente o governo Lula, o maior índice registrado desde o início do levantamento, em fevereiro de 2023. É a 1ª vez que o índice de desaprovação supera o da aprovação
Segundo os dados, 37% avaliaram o governo de forma negativa, enquanto 31% fizeram uma avaliação positiva. Houve um aumento na avaliação negativa em relação à rodada anterior, divulgada em dezembro de 2024, que era de 31%. Por outro lado, a avaliação positiva caiu de 33% para 31%. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos.
A avaliação regular do governo foi feita por 28% dos entrevistados, uma queda em relação aos 34% registrados anteriormente. O percentual de pessoas que não souberam ou não responderam subiu de 2% para 4%.
Entre o público feminino, a avaliação negativa do governo cresceu de 27% para 36%. Já a avaliação positiva nesse grupo oscilou dentro da margem de erro, passando de 34% para 33%. A avaliação regular entre as mulheres caiu nove pontos percentuais, de 36% em dezembro para 27% em janeiro.
A desaprovação do trabalho de Lula aumentou de 47% para 49%, enquanto a aprovação caiu cinco pontos percentuais, de 52% em dezembro para 47% em janeiro. Outros 4% não souberam ou não responderam, número que era de 2% na pesquisa anterior.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada com 4.500 brasileiros com 16 anos ou mais, em 250 municípios do país, entre os dias 23 e 26 de janeiro. O índice de confiança é de 95%, com margem de erro de um ponto percentual.
O levantamento também avaliou a repercussão das notícias falsas sobre a tributação e pagamento de taxas em operações com o Pix. Após a polêmica, o governo Lula revogou a instrução normativa da Receita Federal que exigia que instituições financeiras informassem movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.
Sobre o tema, 66% dos entrevistados afirmaram que o governo errou mais diante da polêmica, enquanto 19% consideraram que a gestão acertou. Outros 5% disseram que houve um equilíbrio entre erros e acertos, e 10% não souberam ou não responderam.
Com informações Band News